Despertamos hoje com a certeza da vitória do
Presidente dos Estados Unidos Barak Obama.
Muita gente pode até dizer o que temos haver com isso? mas não só para os Estados Unidos como para o mundo a importância dessa vitória garante um governo transparente que tem feito o possível para tirar os Americanos do buraco e para o mundo além de um governante que tem conseguido cumprir boa parte do que prometeu com relação a sua política externa na primeira campanha presidencial. Interagindo melhor com governantes de países europeus e tem dado uma atenção especial ao mundo latino quebrando cada vez mais barreiras e estreitando um realcionamento com a China fazendo as devidas cobranças ao dragão asiático no que diz respeito a um melhor entendimento comercial entre eles e o resto do mundo.
Intermediando conflitos entre inimigos como árabes judeus e retirando tropas de países como Iraque e dando uma atenção especial ao Afeganistão conforme prometeu.
Em seu discurso de vitória, o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, agradeceu o voto dos eleitores e declarou que está mais
esperançoso hoje do que quando entrou no governo, há quatro anos. “Quero
agradecer a todos os americanos que participam desta eleição. Nesta
noite, vocês nos lembraram que, embora a estrada tenha sido difícil,
fizemos nosso trabalho”, afirmou.
“Nós lutamos e sabemos, em nossos corações, que, para os Estados
Unidos, o melhor ainda está por vir. Eu nunca estive tão esperançoso
quanto ao futuro do país.” O presidente reeleito disse ainda que volta à
Casa Branca mais inspirado do que nunca.
Obana muito emocionado agradeceu ao seu vice Joe Biden e a sua equipe.
O Presidente reeleito Obama muito emocinado agradeceu a sua família e fez uma declaração de amor a sua linda e competente esposa Michelle:
Eu não seria o homem que sou hoje sem a mulher que aceitou
casar comigo há 21 anos. e
declarou -se orgulhoso pelas filhas Malia e Natasha,.
O presidente ainda mencionou, no seu discurso, o tipo de país que
imagina para daqui a quatro anos. “Apesar de todas as nossas diferenças,
queremos que nossos filhos cresçam num país com acesso às melhores
escolas e professores e que seja líder em tecnologia e inovação”,
ressaltou.
“Queremos que nossos filhos vivam em um Estados Unidos que não seja
enfraquecido por desigualdades, e que não seja destruído pelo
aquecimento global. Queremos nossos filhos em um país seguro,
respeitado, que seja regido pela melhor força militar do mundo. Um país
que tenha confiança em si mesmo. E que seja aberto aos sonhos de filhos
de imigrantes.”
Segundo Obama, “é este o futuro que queremos dar para eles. É para lá que temos de ir, para frente”.
A Importância da Vitória de Obama para o Mundo
Brasil: A relação entre Brasil e Estados Unidos será uma das mais importantes no
século 21, avalia o embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon.
Segundo ele, o fato de os dois países serem parecidos em diversos
aspectos, como o tamanho continental, possuírem uma democracia
consolidada e desfrutarem de relevância econômica, faz com que a atual
parceria seja naturalmente ampliada.
México e América Latina: Will Grant correspondente da BBC no México, diz: "Há um suspiro de alívio quase
audível no México com a reeleição de Obama. Ainda há uma percepção ampla
no país, e ao redor da América Latina, de que republicanos não
representam ou compreendem o interesse de hispânicos nos EUA, nem, por
extensão, de suas famílias ao sul da fronteira. No entanto, mais
imigrantes ilegais foram deportados sob a gestão de Obama do que por
qualquer governo desde os anos 1950.
Ainda assim, muitos na América Latina esperam que um segundo mandato de
Obama signifique uma relação melhor com os vizinhos dos EUA.
Europa: O correspondente da BBC em Bruxelas Chris Morris afirma: "A Europa
acordará hoje com um suspiro de alívio. As pesquisas de opinião sempre
mostraram o presidente Obama como mais popular que o governador Romney
no continente - para a maior parte dos governos, também, a continuidade
em Washington é melhor do que uma troca de guarda. O secretário do
Tesouro americano, Tim Geithner - assim como o próprio presidente -,
está profundamente envolvido com discussões sobre a zona do euro. A
União Europeia está tão envolta em debates internos sobre a crise na
zona do euro que não quer distrações externas. A UE também vem
trabalhando de forma próxima ao governo Obama em vários itens da
política externa - o Irã em particular.
China: O correspondente da BBC Martin Patience escreve, em Pequim: "A vitória
do presidente Obama ocorre um dia antes do começo do congresso que
determinará a mudança de liderança chinesa - o que ocorre uma vez a cada
década. Então o foco dos líderes chineses está em casa - e não além do
Pacífico.
Pequim também está profundamente preocupado com a estratégia de Obama
de reforçar sua presença militar na Ásia. Algumas autoridades chinesas
acham que Washington está tentando conter o avanço da China. Serão esses
assuntos que dominarão a relação diplomática mais importante do mundo. | | |
Mas durante a campanha presidencial americana, ambos os candidatos
foram bastante críticos da China, pressionando a China pelo que viam
como práticas comerciais injustas. Alguma ressaca de dor dessas
acusações pode permanecer por muito tempo depois das eleições. As
relações entre os dois países passaram por momentos de tensão nos
últimos anos - particularmente no que diz respeito a assuntos
econômicos.
África:
Andrew Harding, da BBC em Johanesburgo, escreve: "Obama fez apenas uma
visita à África subsaariana em seu primeiro mandato. O quanto isso
mudará no segundo mandato? Essa questão foi, talvez compreensivelmente,
pouco levantada na campanha eleitoral - que focou em assuntos domésticos
e nas revoltas árabes.
Até agora não há sinal de uma grande "Doutrina Obama" para a África - e
talvez isso seja bom, dada a diversidade e a complexidade do
continente.
Afeganistão:
Quentin Sommerville, da BBC em Cabul, escreve:
A questão à frente de Obama agora é o quão rapidamente o restante das
tropas americanas voltará para casa, e quantas serão deixadas após 2014.
Os comandantes militares querem uma retirada mais gradual, e que uma
força de cerca de 10 mil homens permaneça. Mas a Casa Branca, com um
mandato renovado, deve pressionar por uma saída acelerada, com menos
soldados e fuzileiros americanos ficando para dar assistência às forças
afegãs, após 2014.
Irã: Mohsen Asgari, em Teerã para a BBC, escreve: "Muitos no Irã estavam
preocupados, achando que se um republicano vencesse, isso significaria
guerra, e acreditavam que uma vitória de Obama tornaria a vida das
pessoas mais segura, porque os EUA então acelerariam a retomada das
negociações por uma nova rodada de conversas sobre as ambições nucleares
iranianas.
Resta a nós pedirmos a Deus para que ilumine o Presidente da mais influente nação do mundo para que ele possa administrar os problemas internos dos Estados Unidos com desemprego de 23 milhóes de americanos e possa contribuir com a sua política externa para a paz mundial porque querendo ou não qualquer crise com os americanos reflete no mundo inteiro e a corda rebenta sempre do lado mais fraco.
Não se surpreendam se daqui há quatro anos os Estados Unidos vier a ter a primeira mulher e negra como Presidente da mais importante Nação do Mundo, Michelle Oboma, carisma não lhe falta.
Parabéns Obama!