Enquanto a maioria dos estados e cidades que recebem
royalties do petróleo têm gastado mais tempo em expor suas dificuldades sem
estes recursos ou mesmo se lamentarem melancolicamente visualizando um futuro
negro Rio das Ostras e sua administração assumiram uma atitude diferenciada.
As obras na cidade não só tiveram continuidade como foram
incrementadas em vários setores, principalmente na área do saneamento,
urbanização, educação e saúde.
E como se isso não fosse o bastante ainda vai
ficar para a próxima administração o recurso necessário – R$150 milhões – para garantir
o pagamento destas obras em sua finalização.
A cidade, assim como toda a região, vem sendo assolada por
uma onda de violência inédita, embalada pelo êxodo de traficantes de
comunidades pacificadas no Grande Rio para as cidades do Norte Fluminense. Temos
tido ocorrências que jamais pensamos que fossemos ver em Rio das Ostras.
Protestar, reclamar ou fingir que não está acontecendo não foi a atitude desta
administração.
As ações da Guarda Municipal foram dinamizadas aumentando a
sensação de segurança e gestões frequentes têm sido feitas tanto ao Comando do
32º BPM, responsável pelo policiamento ostensivo na região, como também
diretamente ao Comando Geral da Polícia Militar. E mesmo com os atos criminosos
as ações da PM tem tido êxito. Drogas têm sido apreendidas com frequência,
traficantes têm sido presos e armas apreendidas.
O riostrense, de nascimento ou por opção, adotou há tempos sabiamente
uma postura altiva, orgulhoso de sua terra, de sua cidade, ainda que alguns ‘pratiquem
o esporte de falar mal de tudo que é feito e de todo mundo, principalmente de
quem está no poder’, e sabe que sua cidade é destaque nacional e estadual de
forma positiva em áreas importantes como educação, gestão fiscal, gestão de
pessoal e desenvolvimento socioeconômico.
Aliás, o futuro prefeito, que também
já foi prefeito em outros tempos, sabe que ao se assumir o comando de uma
cidade quase que automaticamente há a transformação ‘de pedra em vidraça’.
Rio das Ostras não ficou diante do estado e do país como ‘um
menino chorão’ que quer justificar o que não fez ou o que não faria ou fará.
Rio das Ostras não só foi com seu prefeito e seu prefeito eleito e muitos de
seus vereadores para as ruas protestar contra a espoliação de nossos royalties
como também foi a primeira cidade do nosso estado a manifestar a intenção de
agir judicialmente para garantir o cumprimento constitucional dos contratos já
assinados.
Cidades fluminenses com receitas muitíssimo maiores do que
Rio das Ostras como Duque de Caxias e outras que também recebem royalties
atravessaram e atravessam crises jamais vistas. Rio das Ostras não parou nem
vai parar de crescer.
O riostrense não quer nem admite isso. Outro dia
publicamos alguns números, incontestáveis por sinal, das transformações
positivas que Rio das Ostras sofreu e sofre. Números estes que estampamos aqui
em nosso blog com um tremendo orgulho.
Tudo isto que está acontecendo não ocorreu em um só dia ou
em uma só administração, evidentemente, porém uma coisa é inequívoca : o que há
hoje em Rio das Ostras é uma situação estrutural, socioeconômica e política que
com a mais absoluta certeza invejável em todo o território nacional.
Alguns vão
logo dizer: ah, é um discurso ufanista...; outros mais grosseiros vão usar
epítetos de acordo com a educação que receberam e não aprimoraram; mas não nos
incomodamos porque nos orgulhar de nossa cidade, de sua população, de sua
administração e das conquistas que estamos obtendo para nós é uma satisfação
que, parafraseando a propaganda, não tem preço.